Especialistas e acadêmicos debateram diagnóstico, tratamento e conscientização sobre a doença
22/8/2025
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Aproveitando a Campanha do Agosto Verde, o curso de Medicina Veterinária da Afya Montes Claros realizou sua primeira oficina de palestras voltada à Leishmaniose Visceral, uma das doenças de maior impacto para a saúde pública e animal no Brasil. O evento aconteceu em agosto, mês dedicado à conscientização sobre a enfermidade, conforme instituído pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a coordenadora do curso, professora Patrícia Feres, a proposta da oficina foi unir teoria e prática em uma abordagem multiprofissional.
“Estamos com quatro palestrantes de alto gabarito – uma médica humana e três médicas veterinárias – para falar sobre diagnóstico, sinais clínicos, formas de identificação nos animais, tratamentos e a expectativa de vida após o acompanhamento adequado. A ideia é trazer conhecimento não apenas sobre cães, mas também sobre outras espécies que podem albergar esse parasita”, destacou.
A médica veterinária Camila Amaral, palestrante convidada, reforçou a importância de aprofundar o debate sobre terapias inovadoras.
“Hoje, estou aqui para falar um pouquinho do uso do [medicamento] terofan no tratamento da leishmaniose visceral canina. Esse tema é de suma importância para a nossa área”, afirmou.
Para os estudantes, a oficina representou um momento essencial de aprendizado e aproximação com a realidade da profissão.
“Para nós, acadêmicos, é um momento muito importante de contato direto com profissionais que lidam diariamente com essa patologia, ainda mais em uma região endêmica como a nossa”, avaliou Mariana Kaylany, acadêmica do 7º período de Medicina Veterinária.
Sobre a campanha
Agosto Verde é o mês dedicado à conscientização e prevenção da leishmaniose, uma zoonose grave transmitida pela picada do mosquito-palha e que pode acometer tanto cães quanto seres humanos.
O Ministério da Saúde reconhece a existência de tratamento aprovado para os animais e destaca que a prevenção é a principal forma de proteção. Entre as medidas recomendadas estão o uso de coleiras repelentes, o cuidado com o ambiente — por meio da limpeza de quintais e remoção de matéria orgânica — e a orientação profissional do médico-veterinário, fundamental no combate à doença.
Ao promover a oficina, a instituição reforça seu compromisso com a formação de profissionais preparados para atuar com responsabilidade social e científica diante dos desafios da saúde pública e animal.
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