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Fisioterapia além da dor: estudo propõe novo olhar sobre o corpo e a prática clínica

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A dor no joelho pode ter começado na sua respiração. O incômodo na lombar pode ser reflexo do seu dia a dia estressante. Para o fisioterapeuta e professor  Dr.Tulio Xavier Rocha, da UNIFIPMoc Afya, compreender essas relações é essencial para tratar de verdade o que está por trás das disfunções físicas que afetam tantas pessoas.

Em seu mais recente estudo, publicado na plataforma SciELO Preprints, o pesquisador propõe um novo modelo para a fisioterapia: o Complexo Neuromiofascial (CNM). A proposta reúne os sistemas neuromuscular e miofascial — que envolvem músculos, nervos e fáscias — como uma unidade funcional, que responde não apenas a fatores físicos, mas também emocionais e sociais.

“O corpo não funciona em partes isoladas. Ele é um sistema que se adapta o tempo aos movimentos, às experiências, ao ambiente e às emoções. Se quisermos tratar a causa de uma dor ou disfunção, precisamos olhar para essa rede de conexões e entender como ela está desequilibrada”, explica o professor Tulio.

Diagnóstico mais preciso, tratamentos mais eficazes

Ao adotar essa visão integrativa, o profissional consegue compreender o que está por trás dos sintomas — e não apenas onde eles aparecem. Isso representa um avanço importante tanto para a prática clínica quanto para a pesquisa em fisioterapia.

“Tratar só a dor não significa que o problema foi resolvido. A verdadeira reabilitação acontece quando restauramos o equilíbrio funcional do corpo, com seus ajustes motores, sensoriais e emocionais”, destaca Tulio.

Além disso, a abordagem dialoga com os princípios do paradigma biopsicossocial, hoje amplamente reconhecido como referência para o cuidado em saúde humanizada e centrada no paciente.

Pesquisa com DNA UNIFIPMoc Afya

O estudo foi desenvolvido no contexto da UNIFIPMoc Afya, instituição que valoriza a ciência aplicada à prática e incentiva pesquisas que geram impacto real na vida das pessoas. A proposta do CNM reforça o compromisso da instituição com a formação de profissionais atualizados, críticos e preparados para os desafios contemporâneos da saúde.

“Nossa missão vai além da sala de aula. Queremos formar fisioterapeutas capazes de enxergar o ser humano por inteiro, com empatia, ciência e responsabilidade”, conclui o pesquisador.

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