Pesquisa liderada pelo professor Tulio Xavier, de Fisioterapia, Rocha, apresenta a ABNI, uma metodologia inovadora que une ciência, sensibilidade e complexidade no cuidado com o movimento humano
15/7/2025
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Dor nas costas, no joelho ou no ombro — mas nenhum exame aponta uma lesão. Quem já passou por isso sabe o quanto é frustrante sentir-se limitado e, ao mesmo tempo, não encontrar respostas concretas. Foi pensando em situações como essa que o professor e fisioterapeuta Tulio Brandão Xavier Rocha, da UNIFIPMoc Afya, desenvolveu um novo modelo de avaliação e tratamento, apresentado no artigo publicado na Revista CPAQV.
A proposta se chama Abordagem Biomecânica Neuromiofascial Integrada (ABNI) e representa uma virada no modo como a fisioterapia compreende e trata o corpo humano. Em vez de focar apenas na lesão visível ou na dor localizada, a ABNI propõe uma escuta mais ampla do corpo e do contexto do paciente — considerando que dores e disfunções podem ter causas múltiplas, inclusive emocionais e sociais.
“A fisioterapia não pode se limitar a buscar o que está rompido. Muitas vezes, a origem do problema está em adaptações feitas pelo corpo ao longo do tempo — e é nesse ponto que devemos intervir”, destaca o professor Tulio.
A base do modelo está no estudo do Complexo Neuromiofascial (CNM), um sistema que integra músculos, fáscias e nervos, atuando como uma rede que registra e responde a tudo que o corpo vive — desde traumas físicos até experiências emocionais.
Diagnóstico mais humanizado e eficaz
Com base em raciocínio clínico estruturado, a ABNI ajuda o fisioterapeuta a identificar disfunções funcionais, que não aparecem em exames, mas comprometem o movimento e a qualidade de vida. A metodologia propõe o uso do método BioNeX, ferramenta que guia a avaliação e o tratamento de forma individualizada.
“A ideia é tratar o que está funcionando de forma inadequada, mesmo que não exista uma lesão detectável. Isso permite restaurar o equilíbrio do corpo e prevenir recidivas”, explica Tulio.
Na prática, a ABNI amplia o papel do fisioterapeuta como profissional que cuida do movimento humano em toda a sua complexidade, atuando com base em ciência e sensibilidade clínica.
Ciência com identidade UNIFIPMoc Afya
A pesquisa integra o compromisso da UNIFIPMoc Afya com o desenvolvimento científico que transforma a prática em saúde. Ao valorizar abordagens inovadoras como a ABNI, a instituição reafirma seu papel na formação de profissionais críticos, atualizados e comprometidos com a realidade dos pacientes.
“A ABNI é resultado de um esforço por tornar a fisioterapia mais fiel à sua essência: cuidar da funcionalidade humana, respeitando a singularidade de cada corpo e cada história”, finaliza o pesquisador.
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