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Semana Antimanicomial destaca novas diretrizes para área da Psicologia

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Com início no dia 13 de maio, o curso de Psicologia da UNIFIPMoc realizou a Semana da Luta Antimanicomial com um evento marcante: o FIP Cultural, promovido pelo curso de Psicologia da UNIFIPMoc. A atividade aconteceu no Museu Regional do Norte de Minas e reuniu acadêmicos, professores e autoridades para um momento de reflexão e valorização da saúde mental pautada na dignidade e nos direitos humanos.

Na ocasião, foi exibido o documentário Holocausto Brasileiro, da jornalista Daniela Arbex, que denuncia as violações cometidas em hospitais psiquiátricos sob a lógica manicomial, especialmente em Barbacena (MG). A proposta do evento foi provocar a consciência crítica dos participantes sobre o modelo de cuidado em saúde mental, além de reforçar a importância da luta por uma sociedade mais inclusiva e sem opressões.

Segundo o coordenador do curso de Psicologia, professor Carlos André, o evento ganha ainda mais relevância por sua contextualização regional.

É um documentário que se revelou um documento histórico, ele trata os horrores praticados na lógica manicomial em Barbacena e, ao mesmo tempo, ele se torna importante porque essa mesma história que aconteceu em Barbacena também aconteceu em Montes Claros. Esse evento visa, portanto, fortalecer a cultura antimanicomial no Norte de Minas”, disse.  

O reitor da UNIFIPMoc, Jorge Fernandes, também prestigiou o evento e destacou sua importância:

Hoje, estamos aqui neste evento maravilhoso, proporcionado pelo curso de Psicologia da UNIFIPMoc Afya, para lembrar da Luta Antimanicomial, importante para que a gente não cometa os erros do passado”, salientou.  

 

Como não ser antimanicomial?

A roda de conversa “Como não ser Antimanicomial?”, foi um dos momentos mais impactantes da Semana da Luta Antimanicomial promovida pelo curso de Psicologia da UNIFIPMoc.  

O encontro reuniu vozes potentes da área da saúde mental e da luta por direitos humanos, como Andréa Guisoli, coordenadora adjunta do Núcleo de Investigação de Psicanálise e Saúde Mental; Raíssa Montenegro, coordenadora da Liga Acadêmica de Análise do Comportamento (LAAC); e Maria Clerismar Pereira, referência técnica da Política da Equidade da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros.  

Juntas, as convidadas provocaram reflexões profundas sobre práticas institucionais e sociais que, muitas vezes, reforçam a lógica excludente e opressiva do manicômio, mesmo fora das instituições formais.

O momento foi marcado não apenas pelas falas inspiradoras, mas também por um momento de sensibilidade artística: a acadêmica do 1º período de Psicologia da UNIFIPMoc, Luíza Clara Coimbra, realizou uma emocionante apresentação musical que emocionou o público e reforçou a potência do afeto e da expressão como ferramentas de cuidado.  

Com essa ação, o curso reafirma seu compromisso com uma formação crítica, humana e engajada na defesa de uma saúde mental digna, acolhedora e antimanicomial.

Vestibular

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